Redação Rios
BRASÍLIA (DF) – Teria partido do ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), do atual governo federal, general Gonçalves Dias, a determinação para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) retirar os alertas enviados a ele sobre os atos de 8 de janeiro do relatório entregue ao Congresso Nacional.
Todos os documentos com informes de inteligência disparados pela Abin entre os dias 2 e 8 de janeiro foram pedidos pela Comissão de Atividades de Controle de Inteligência (CCAI) do Congresso, mas os registros foram suprimidos sob a argumentação de que a troca de informações não teria ocorrido por por fontes oficiais.
De acordo com investigações, Gonçalves Dias teria recebido os alertas pelo Whatsapp e apenas ele teria a autorização para encaminhar as informações para o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin).
Os alertas da Abin também foram disparados em um grupo de WhatsApp da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, responsável pela execução do plano de policiamento e segurança da Esplanada dos Ministérios e das sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.
O pedido de demissão de Gonçalves Dias aconteceu em abril após a divulgação de imagens que mostram ele e agentes do GSI circulando entre os manifestantes que invadiram o Palácio do Planalto, mas sem interceder nos atos.