Redação Rios
MANAUS (AM) – O escritor amazonense Mário Bentes, 40, é um dos semifinalistas do VII Prêmio da Associação de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror (ABERST) de Literatura 2024, figurando em três categorias com obras que exploram o sobrenatural, o terror e o suspense.
O anúncio dos finalistas será feito nesta segunda-feira, 2/9, às 20h, em uma transmissão ao vivo no canal oficial da associação. O Prêmio ABERST é uma das principais honrarias da literatura nacional dedicada aos gêneros de suspense, terror e mistério.
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Na categoria Narrativa Longa Século XXI (Prêmio ABERST Eliana Alves Cruz), Bentes concorre com o épico sobrenatural “A terra por onde caminho” (2013). A obra de estreia do autor é um marco em sua carreira, revelando um mundo de realismo mágico e eventos extraordinários.
“Meu primeiro livro é uma narrativa em primeira pessoa, assinada pelo anjo da morte, dando sua própria versão de eventos bíblicos marcantes e alguns polêmicos, envolvendo mortes, guerras e carnificinas divinas”, afirma o autor.
O livro chega em sua nova edição, pela Lendari® Entertainment, em pré-venda física e digital que inicia no dia 2 de setembro, após o anúncio dos finalistas. “A terra por onde caminho” também terá edição internacional, em língua inglesa, batizada de “The land that I walk on”.
Categorias de contos
Além disso, o escritor concorre com dois contos. Na categoria Narrativa Curta Século XXI (Prêmio ABERST Eliana Alves Cruz), ele disputa com o terror dramático “Esquecer de viver”, presente na coletânea autoral “Minhas conversas com o diabo” (2016).
O livro, o segundo de sua carreira, explora os dilemas e medos humanos que podem representar verdadeiros demônios internos – mais do que os demônios citados na polêmica obra “A Chave Menor de Salomão”, na qual a coletânea se baseia.
Bentes também marca presença na categoria Narrativa Curta de Suspense – Thriller (Prêmio ABERST Stella Carr) com o conto “Havia um sino no escuro do espaço”, integrante da coletânea de vários autores “A enciclopédia das teorias da conspiração” (2023).
O conto faz uma releitura do gênero “história alternativa”, na qual explora uma teoria da conspiração envolvendo episódios macabros da chegada do homem à Lua, na missão Apollo 11, em 1969.
Outras participações e premiações
Esta não é a primeira vez que Mário Bentes se destaca na premiação. O autor já havia chegado às semifinais na quinta edição do prêmio, em 2020, com o conto “A volta de Max Headroom”, parte da coletânea Creepypastas 3.
Além disso, recentemente, ele foi reconhecido com o segundo lugar, em voto popular, na categoria Melhor Conto Digital do Prêmio Ecos da Literatura (2023) pelo conto “O vão entre o trem e a plataforma”, confirmando sua relevância e talento no cenário literário.
*Com informações da assessoria