A teoria da pedra e da vidraça justifica o atual nível de debate no segundo turno da eleição para a Prefeitura de Manaus, onde os candidatos têm se colocado mais na linha de acusação como foco no ataque pessoal do que na de apresentação de propostas para a solução dos problemas da cidade.
Essa metáfora política ilustra a dinâmica entre quem está no poder (a vidraça) e quem está na oposição (a pedra). Na política, o gestor atual, como o prefeito, se torna a “vidraça” porque é responsável pelas decisões e pela gestão pública, ficando exposto a críticas e cobranças.
Já a oposição, como um candidato adversário, age como a “pedra”, criticando e apontando as falhas da administração vigente.
Quando o prefeito, que está na posição de vidraça, se vê pressionado, ele frequentemente busca acusar seus adversários para desviar a atenção dos problemas da sua gestão, geralmente por meio de ataques pessoais.
Esse jogo de ataque e defesa é comum em campanhas eleitorais, onde a ênfase tende a ser mais nas falhas do outro do que nas próprias propostas, criando uma disputa focada em quem seria o “menos pior”.