Lauris Rocha – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O Ministério da Saúde alertou nesta semana os prefeitos e governadores dos estados após o ano de 2024 fechar com 6,6 milhões de pessoas com dengue e 6 mil mortes pela doença. Diante da explosão de casos nas regiões brasileiras, o Ministério já trabalha com um possível agravamento desse quadro nos primeiros meses de 2025.
O Portal RIOS DE NOTÍCIAS entrou em contato com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) para solicitar um comparativo de mortes por dengue no Amazonas.
“Os números de óbitos por dengue, em 2023, foram de 13 óbitos por dengue, enquanto em 2024 foram registrados cinco óbitos. Os dados estão disponíveis ao público e podem ser consultados nos informes epidemiológicos publicados no site oficial: www.fvs.am.gov.br“, disse a Fundação.
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No Amazonas, de acordo com o informe epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde, o ano de 2024 fechou com 7.507 casos confirmados de dengue, seguido de 3.182 casos da febre Oropouche.
Além do aumento de casos de dengue em 2024, a exemplo das outras regiões do país, os cinco óbitos no Amazonas foram: dois na capital, dois no município de Lábrea, a 715 quilômetros de Manaus e uma morte em Jutaí, a 750 quilômetros da capital amazonense.

Os indicadores do ano passado, da Vigilância Laboratorial da FVS-RCP, revelaram que houve o aumento dos casos de dengue no estado mediante as amostras dos pacientes suspeitos de Arbovírus: Dengue, Oropouche, Chikungunya, Zika e Mayaro encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-AM) submetidas à pesquisa de diagnóstico molecular.
Foram mais de 18 mil amostras e somente em dezembro de 2024, as 231 amostras tiveram resultado de 0,4% para dengue evidenciando um aumento disparado dos casos em relação as outras quatro doenças que tiveram a porcentagem de 0,0%.
Sintomas
No Amazonas, a Fundação de Vigilância em Saúde também registrou 11 sinais e sintomas da doença, a principal queixa foi febre (92,5%), seguido de dor de cabeça (85,5%), mialgia (70,0%), dor nas costas (53,0%) e Náuseas (43,5%), além de outros indícios.