Júnior Almeida – Rios de Notícias
BRASÍLIA (DF) – A posse de Cristiano Zanin como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira, 3/8, foi marcada por uma grande festa em Brasília. O evento reuniu ministros do Supremo e da Esplanada dos Ministérios.
Zanin conversou e ouviu atentamente as orientações e sugestões dos convidados enquanto outros ministros e advogados aproveitaram a ocasião para conversar sobre o possível sucessor da ministra Rosa Weber no STF. A ministra deve se aposentar compulsoriamente em outubro, quando vai completar 75 anos, abrindo vaga para a próxima indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Com isso, quem assume a presidência do STF é Luís Roberto Barroso, prevista para o dia 28 de setembro.
A maior incógnita é se Lula busca compor sua base de indicados ao STF com uma mulher, ou se mais uma vez ele vai indicar um homem à vaga. Até pouco tempo, nos bastidores só se falava em nomes de homens para o lugar da ministra Rosa Weber. Os três mais cotados seriam Jorge Messias, da Advocacia-Geral da União (AGU); o ministro Flávio Dino (Justiça); e ainda o presidente do Tribunal de Conta da União (TCU), ministro Bruno Dantas, possíveis nomes para a vaga mais importante do Judiciário.
Leia também: PL que conscientiza vítima de violência sexual sobre direitos tramita na CMM
Na última semana, uma mudança ocorreu nos bastidores e Lula solicitou a interlocutores nomes de mulheres que pudessem assumir a vaga de Rosa Weber. Da lista enviada ao presidente da República, uma “candidata” que esteve no jantar de Zanin: a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Regina Helena Costa, foi pensado.
Outras quatro mulheres também foram recomendadas ao presidente da República. A ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Kátia Magalhães, a ministra do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), Simone Schreiber, e ainda a advogada criminalista Dora Cavalcanti, como também a professora universitária Caroline Proner.