Redação Rios
MANAUS (AM) – Nesta sexta-feira, 25/8, a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), realizou palestra referente ao enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, dirigida aos servidores, na sede da instituição.
A atividade fez parte da programação da campanha Agosto Lilás, que busca a conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A palestra foi ministrada pela titular da Delegacia da Mulher, Débora Mafra.
Instituída pela Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, a campanha Agosto Lilás chama a atenção para a importância da prevenção e reforça as medidas de combate à violência contra a mulher.
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De acordo com o secretário da Sedurb, engenheiro civil Marcellus Campêlo, o Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+) adota política de gênero e diversidade e de combate à violência contra a mulher. “O programa destina recursos para o fortalecimento da Política Estadual de Prevenção à Violência Contra a Mulher. Além disso, apoia a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), na ampliação dos postos de atendimento à mulher, em Manaus e na região metropolitana”, ressalta Campêlo.
No início deste mês, a UGPE e a Sejusc assinaram um termo de Cooperação Técnica que viabilizará ações de prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher, em 13 municípios do Amazonas. Além disso, permitirá a implantação de um Observatório de Gênero, com a incumbência de mapear e mitigar os casos de violência.
“As ações que preconizamos para o Estado incluem um forte trabalho de sensibilização, atendimentos itinerantes, capacitação e estímulo ao empreendedorismo feminino. Para isso, contamos com a parceria da Delegacia de Proteção da Mulher”, frisa a subcoordenadora Social da UGPE, Viviane Dutra.
Durante a palestra, a delegada de Polícia Débora Mafra discorreu sobre as situações de violência contra a mulher e orientou a como procurar ajuda. “É muito importante a gente conscientizar toda a sociedade, principalmente os funcionários públicos, a ajudarem as pessoas que sofrem violência doméstica e identificarem prováveis vítimas no ambiente de trabalho”, frisou.
*Com informações da assessoria