Redação Rios
ISRAEL – Israel decretou o Estado de Alerta de Guerra após ter sido alvo de um ataque do grupo palestino, Hamas. Informações são que cinco mil foguetes foram disparados. O líder do braço armado do Hamas confirmou neste sábado, 7/10, que o grupo lançou uma nova operação militar contra Israel.
O ministério da Saúde de Israel confirma pelo menos 40 mortos e mais de 900 feridos até o momento. O chefe do Conselho Regional de Shaar HaNegev, em Israel está entre as vítimas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país está “em guerra” com a “milícia radical”. Ele ordenou a convocação de reservistas e prometeu que o Hamas “pagará um preço que nunca conheceu antes”.
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“Estamos em guerra”, disse Netanyahu. “Não em uma ‘operação’, não em um ‘ataque’, mas em guerra”. Ele também ordenou que o exército limpasse as cidades infiltradas de militantes do Hamas que ainda estavam envolvidos em tiroteios com soldados.
A agência espanhola Europa Press, contou pelo menos seis mortos e 200 feridos na operação Tempestade Al-Aqsa, desencadeada pelo Hamas.
A operação começou com “o lançamento de mais de 5 mil foguetes em direção ao coração de Telavive”, anunciou Mohamed Deif, comandante das Brigadas de Al-Qasam, do Hamas, numa rara declaração pública, divulgada pela agência de notícias palestina Maan.
O Estado hebraico diminuiu o número de foguetes para 2,2 mil, mas o certo é que milicianos palestinianos armados conseguiram penetrar no Sul de Israel, por terra, mar e ar, em pelo menos sete localizações.
Israel respondeu de imediato com a operação Espadas de ferro e dezenas de aviões de combate começaram a bombardear vários pontos da Faixa de Gaza, causando um número ainda indeterminado de vítimas.
Israel já declarou o estado de guerra e ordenou a mobilização dos reservistas, enquanto as sirenes continuam a soar continuamente em várias partes do país – incluindo Telavive e Jerusalém, ao mesmo tempo que as milícias de Gaza continuam a lançar foguetes.
Em Jerusalém, os civis deixaram as ruas desertas, muitos deles abrigaram-se em bunker, enquanto numerosas tropas patrulham e inspecionam minuciosamente ruas, parques e estacionamentos de centros comerciais.
A grave invasão coincide com o Simchat Torah, um dia normalmente festivo, em que os judeus completam o ciclo anual de leitura de seu livro sagrado, a Torah, e reaviva a dolorosa memória da Guerra do Yom Kippur, de 1973. Naquela ocasião, os inimigos de Israel lançaram um ataque surpresa no dia mais sagrado do calendário judaico.
*Com informações de Agências internacionais