Letícia Rolim – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O espetáculo “Cabaré Chinelo” brilhou no 17º Festival de Teatro da Amazônia, que se destacou entre 12 produções neste domingo, 15/10, no Teatro Amazonas. Concorrendo, na Mostra Jurupari, com 10 participantes na categoria adulta e cinco na categoria teatro para as infâncias, o espetáculo conquistou várias premiações em uma noite repleta de emoções.
O espetáculo “Cabaré Chinelo” brilhou na premiação, conquistando três das seis indicações que recebeu. Melissa Maia ganhou o prêmio de Melhor Figurino, enquanto Taciano Soares recebeu a homenagem como Melhor Diretor. Além disso, a peça foi consagrada como Melhor Espetáculo, reforçando seu status como uma obra-prima teatral.
Na cerimônia que foi dividida em 8 categorias, o espetáculo “Cabaré Chinelo” teve indicação aos prêmios de Melhor Espetáculo, Melhor Ator para Eric Lima, Melhor Atriz para Vivian Oliveira, Melhor Figurino para Melissa Maia, Melhor Direção para Taciano Soares, e melhor Trilha sonora com Eric Lima.
A jornalista e artista Vívian Oliveira compartilhou sua reação ao saber da indicação ao prêmio de Melhor Atriz durante o festival, que concorreu com mais duas atrizes.
“Primeiramente, eu não sabia que existia essa categoria de melhor atriz. Achei que a Mostra fosse apenas entre espetáculos. Tomei um grande susto quando vi meu nome e minha foto estampada no telão do Teatro Amazonas. Fiquei paralisada, emocionada. O teatro tem me proporcionado momentos assim, inesperados, de realização e de muita gratidão. Ver meu trabalho ser reconhecido me mostra que estou no caminho certo e que a dedicação faz toda a diferença.”, disse Vívian.
A cerimônia estava dividida em oito categorias: Melhor Espetáculo, Melhor Ator, Melhor Atriz, Direção, Melhor Figurino, Cenários e Adereços, Iluminação, e Trilha Sonora ou Sonoplastia. “Cabaré Chinelo” demonstrou excelência em várias dessas categorias, proporcionando um feito notável na Mostra Jurupari no FTA 2023.
Trajetória
Em 2023, o Ateliê 23 celebra uma década de trajetória artística. O coletivo, que tem sua sede no Centro de Manaus desde março de 2015, é reconhecido por ter criado mais de 30 obras nas áreas das artes cênicas, música e audiovisual.
Uma das características distintivas do coletivo é sua abordagem de trabalhar com histórias reais. Ao longo dos anos, o Ateliê 23 produziu diversas obras de sucesso, tanto em termos de público quanto de crítica. Entre elas estão “Helena”, que foi selecionada para a Mostra a_ponte: cena do teatro universitário do Itaú Cultural e indicada ao Prêmio Brasil Musical.
Além disso, “da Silva” participou de mais de 10 festivais de dança e se apresentou em mais de 30 escolas públicas. “Ensaio de Despedida” e “A mulher que desaprendeu a dançar” também se destacaram ao serem selecionados para projetos como Céu: cena universitária de Brasília e o Festival Latino Americano de Teatro da Bahia.
Outras produções incluem “Vacas Bravas”, “Persona – Face Um” e “A Bela é Poc”, que foram selecionados para festivais de cinema nacionais e internacionais, como o Festival de Cinema Brasileiro de Penedo e o Festival Internacional de Cinema Queer de Mumbai KASHISH. E, é claro, a co-produção “Cabaré Chinelo” com a companhia argentina García Sathicq, realizada graças ao prêmio Iberescena em 2021.
O Ateliê 23 demonstra uma impressionante jornada artística ao longo de uma década, consolidando seu lugar como um protagonista nas artes cênicas e audiovisuais.