Redação Rios
Novas imagens mostram Marcos Braz, vereador do Rio de Janeiro e vice-presidente do Flamengo, disparando chutes e um tapa contra o entregador Leandro Campos, após derrubá-lo no chão. O episódio que aconteceu no dia 19 de setembro do ano passado, foi registrado pelo circuito do shopping em que ocorreu a agressão, e se tornou público na terça-feira. A gravação foi divulgada pelo canal GloboNews.
As imagens mostram, momentos antes da confusão, o vereador dentro de uma loja de joias, quando dois homens aparecem na entrada, dizem algo e se afastam após intervenção de Carlos André Simões Silva, amigo do vereador.
Leia também: Fellipe Bastos, ex-Vasco, é o novo jogador do Amazonas FC
Em seguida, a filha adolescente de Braz e duas amigas entram na loja, mas ficam por cerca de três minutos e se distanciam do local. Depois, Leandro aparece na entrada, fala algo rapidamente e volta a andar no corredor. O vice-presidente flamenguista sai correndo atrás dele e começa a agressão, praticada também por Carlos André.
Em entrevista coletiva na época da confusão, Braz afirmou que foi ameaçado ao lado da filha. “Fui ameaçado de morte do lado da minha filha de 14 anos”, disse. “Eu sou preparado para estar no cargo, mas para isso eu não me preparei. Para ser ameaçado do lado da minha filha, e ela ser ameaçada também, verbalmente, in loco”, completou. No entanto, o Ministério Público entende que as imagens desmentem a declaração.
O Juizado Especial Criminal, que fará audiência no dia 27 de fevereiro, concluiu que Braz e Leandro Campos deveriam responder por lesão corporal. Já o MP, após a análise das margens, apontou que apenas o vice-presidente flamenguista e Carlos André cometeram o crime. O promotor do caso destacou que Braz “teria efetuado uma mordida na coxa direita” do entregador, o que foi confirmado pelo exame de corpo de delito.
No dia do episódio, o vereador levou falta em votação na Câmara Municipal do Rio, que ocorria no momento em que ele estava no shopping, embora o painel da casa registrasse a sua presença no local. Como não participou da sessão, além da falta, foi multado com um desconto de R$ 567 no salário.
*Com informações Agência Estado