Redação Rios
MANAUS (AM) – O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, destacou três fatores não recorrentes que incrementaram a arrecadação de janeiro: os recolhimentos de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), a tributação de fundos exclusivos e a reoneração dos combustíveis.
No caso da tributação de fundos exclusivos, foram recolhidos R$ 4,1 bilhões em janeiro.
Os recolhimentos atípicos de IRPJ e CSLL somaram R$ 4 bilhões no mês.
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Malaquias explicou que empresas que recolhem pelo lucro real tem um prazo nos primeiros três meses do ano para fazer ajustes no recolhimento do exercício anterior.
Já os combustíveis tiveram o processo de reoneração do PIS/Cofins concluído em janeiro.
Segundo Malaquias, os efeitos da retomada da tributação serão sentidos com mais intensidade em fevereiro.
Ele também afirmou que o desempenho da atividade econômica em janeiro impulsionou a arrecadação no mês, com destaque para aumento da massa salarial.
Fundos offshore
Malaquias, explicou que o Fisco ainda analisa a entrada de receitas fruto da tributação de fundos offshore. Pela regra aprovada no ano passado, o contribuinte tem prazo até maio para regularizar a situação.
Por isso, ele disse que a Receita monitora o ingresso dos recursos e aguarda o resultado de fevereiro para verificar se já houve esse tipo de pagamento.
Entidades financeiras
O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal destacou que as entidades financeiras são a divisão econômica que mais aumentou a arrecadação em janeiro de 2024. O valor arrecadado somou R$ 38,8 bilhões, um aumento de R$ 9,8 bilhões em relação ao mesmo mês de 2023 (ou de 33,74%).
As atividades auxiliares do setor financeiro aparecem na sequência, somando R$ 12,9 bilhões, o que representa um aumento de 19,76% na mesma comparação.