Redação Rios
MANAUS (AM) – Neste domingo, 7/4, às 19h, a Soufflé de Bodó, em parceria com o Coletivo Nupramta, abre a programação da segunda temporada de “Cê Virou Planta”, no Ateliê 23, na rua Tapajós, 166, Centro. O espetáculo segue em cartaz nos dias 13, 20 e 27 de abril, às 20h, com ingressos a R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada), disponíveis na bilheteria uma hora antes da apresentação. A classificação indicativa é de 16 anos.
A peça, dirigida por Francis Madson e Vanja Poty e com 50 minutos de duração, percorre o processo do luto em dois atos, mostrando as fases da despedida por meio de linguagens como dramaturgia, música e elementos cênicos.
“A produção conta a história do luto de um filho que perdeu a mãe e propõe um debate sobre a importância de enfrentar a jornada do adeus com dignidade e respeito”, afirma Francis Madson. “O espetáculo compartilha uma experiência pessoal para que o espectador perceba que devemos passar por esse momento considerando a dor como um processo necessário”.
Vanja Poty destaca que o luto é independente da origem, é uma vivência que conecta a todos, atravessado por noções de classe, gênero, ancestralidade e poder.
“’Cê Virou Planta’ busca sensibilizar o público sobre o momento da despedida, seja aquele que já viveu o luto ou não”, comenta a diretora.
No monólogo, Francis Madson também interage com a plateia e serve café enquanto lembra situações que viveu ao lado da mãe.
Trilha sonora
Os instrumentistas Diogo Navia e Samir Torres assinam a trilha sonora e dividem o palco com Francis Madson em dois momentos.
“Apostamos na criação das quatro músicas do espetáculo a partir do improviso e experimentação em cena. A proposta está em diálogo e numa escuta bem ativa com o performer”, explica Diogo Navia.
Os músicos são parceiros em projetos, como a banda Casa de Caba, no entanto, segundo Diogo Navia, é a primeira vez que atuam juntos no teatro.
“Foi trocando essas experiências, com ele trazendo a bagagem da música popular e eu da música de concerto, por onde eu caminhei mais tempo, que construímos essas sonoridades”, pontua o instrumentista.
Produção
Na ficha técnica, a direção de movimento é de Adriana Goes, produção e operação de luz de Denis Carvalho, com Cleide Reis como costureira, Meire Marques como artesã, Paulo Martins como estagiário de direção, designer gráfico de Thaís Vasconcelos, marcenaria de Juca Di Souza, vídeos de Marcos Efraim, fotografia de Hamyle Nobre, identidade visual de Eric Lima, Victor Kaleb no desenho de som em off e Manuella Barros na comunicação.
*Com informações da assessoria.