Lauris Rocha – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é desencadeada por uma lesão nos alvéolos (pequenos sacos de ar dentro dos pulmões onde ocorre a troca gasosa que oxigena o sangue) e leva à inflamação e ao acúmulo de líquido no pulmão. Levando a uma menor quantidade de oxigênio no sangue que prejudica todos os órgãos do nosso corpo. No Amazonas, a SRAG tem sido monitorada constantemente.
Nesta segunda-feira, 1° de julho, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), divulgou que no primeiro semestre deste ano até o dia 26 de junho, foram registrados 2.342 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave, sendo 218 casos nas últimas três semanas, 9/6 a 26/6.
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Desses 2.342 casos notificados de SRAG, foram 1.043 por vírus respiratórios, sendo 112 nas últimas três semanas. Ainda em 2024, até 26 de junho, foram registrados 23 óbitos por vírus respiratórios. A faixa etária mais atingida são crianças menores de 1 ano (33%); 1 a 4 anos (23%); mas há também ocorrência de em pessoas com mais de 60 anos de idade (20%), Segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM)
As informações estão disponíveis no site da FVS-RCP.
SRAG
Uma síndrome é um conjunto de sinais e sintomas que podem ser gerados por várias causas diferentes. No processo de investigação ao descobrir a causa específica de uma síndrome, ela passa a ser considerada uma doença. Os sintomas de gripe ou de Síndrome Respiratória Aguda Grave é um caso de covid-19 se o resultado for positivo no exame de diagnóstico (teste rápido ou RT-PCR).
A SRAG pode ser definida, na prática com sintomas como: febre de início súbito (termometrada ou não), calafrios, dor de cabeça, ou tosse, nariz escorrendo (coriza), dor de garganta, problemas no olfato ou no paladar, e que passe a apresentar: dificuldade ou desconforto para respirar, sensação de peso ou pressão no peito, menor oxigenação no sangue (saturação de oxigênio < 95%), rosto e lábios azuis ou arroxeados.
Em crianças, também podem ocorrer sinais como: falta de ar, desidratação e menor apetite. Para prevenir a SRAG, a recomendação é a adoção de medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras de proteção respiratória, manter as mãos higienizadas, etiqueta respiratória e a vacinação contra covid-19 e influenza.