Gabriel Lopes – Rios de Notícias
SÃO PAULO (SP) – Um “racha” entre dois veículos na Grande SP, fez com que um deles, um carro de luxo, atingisse a amazonense Maria Graciete Alves da Silva, de 36 anos, que estava na garupa de uma motocicleta. O impacto foi tão forte que a perna dela foi arrancada na hora, durante a corrida ilegal.
Sem prestar socorro às vítimas, os ocupantes dos dois veículos fugiram após a colisão ocorrida na noite da segunda-feira, 20/5, em Barueri. A Polícia Civil de SP já conseguiu identificar os proprietários dos veículos de luxo.
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Carlos André Pedroni de Oliveira se entregou na noite dessa quarta-feira, 22, Polícia Civil em Barueri para prestar depoimento sobre o caso em que é acusado de estar dirigindo o carro de luxo envolvido em um atropelamento durante o racha na Grande São Paulo.
Um outro envolvido, também se apresentou a polícia. Ele admitiu que passava pelo local em alta velocidade, mas nega participação em um racha e afirma não ter visto o acidente.
Um grupo de motociclistas interditou um trecho da Alameda Rio Negro, local do acidente na manhã de quarta, em protesto contra as ações dos motoristas envolvidos.
Boletim de ocorrência
Conforme o boletim de ocorrência, uma equipe da Guarda Civil Municipal foi acionada depois que moradores contaram que dois carros faziam “racha” pela avenida. Câmeras de segurança registraram o momento em que dois carros de luxo passaram pela avenida momentos antes de um deles bater na traseira da moto.
Um dos carros foi localizado no estacionamento de uma igreja. O caso foi registrado na delegacia central de Barueri como disputa de racha, lesão corporal agravada pela omissão de socorro e fuga do local do acidente.
Estado de Saúde
A amazonense, Maria Graciete, vítima que teve a perna amputada pelo carro foi encaminhada para o Hospital Geral de Barueri (HGB), onde permanece internada. Ela respira sem ajuda de aparelhos, sob supervisão de uma equipe médica especializada.
O condutor da moto de aplicativo em que ela estava, Arlison da Silva Correia, de 32, está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da mesma instituição de saúde, após hemorragia cerebral ser identificada em uma tomografia.