Júlio Gadelha – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Depois de não conseguir se reeleger, a prefeita de Presidente Figueiredo, Patrícia Lopes (União Brasil), decidiu não realizar a tradicional decoração natalina na cidade. A justificativa para a ausência de enfeites, segundo a administração, é o “final de mandato”.
A decisão tem gerado descontentamento entre moradores e comerciantes. Praças icônicas como a Praça da Cultura e a Praça da Vitória, que nos anos anteriores nesse período, estavam decoradas com árvores de Natal gigantes e iluminação especial, permanecem sem adornos, deixando a cidade mais apagada neste final de ano.
A ausência das luzes e enfeites natalinos tem deixado Presidente Figueiredo, conhecida como a “Terra das Cachoeiras”, sem a magia e as cores típicas do Natal.
A reportagem destacou que a falta de decoração afeta o comércio local. Segundo o lojista Erick, entrevistado pela Rede Amazônica, o movimento está mais fraco neste ano. A expectativa é que com o pagamento do décimo terceiro o mercado deem uma aquecida.
“Está mais parado do que o ano passado, mas cremos que vai melhorar agora esta semana, vai estar saindo o pagamento, vai estar saindo o décimo e temos essa perspectiva de melhoras para o comércio e vai entrar agora o Natal e Ano Novo e a gente está com fé em Deus que vai dar tudo certo e o comércio vai voltar a ser como era antes”, disse o comerciante.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), João Moreira Silva, também ouvido pela Rede Amazônica, revelou que a entidade precisou realizar ações para estimular as vendas, como sorteios de prêmios e cestas básicas.
“Entramos aí com várias premiações, acima de 10 mil reais, mais de 200 cestas básicas, outros prêmios também que vão ser sorteados no dia, como uma forma de chamar o comércio para se mobilizar e incentivar os consumidores a comprarem no comércio local”, disse o presidente da CDL Presidente Figueiredo.
Por outro lado, o secretário de governo, Carlos Maciel, afirmou que a falta de decoração é consequência do encerramento da gestão e da necessidade de ajustes financeiros.
“Estamos em final de mandato e precisamos fechar as contas. Alguns contratos foram suprimidos devido à transição de gestão”, disse o secretário.