Júnior Almeida – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O ator amazonense Adanilo chamou uma castanha nativa da região amazônica de “Castanha da Amazônia” em um programa de TV e recebeu uma indireta da ex-BBB Alane Dias, que defendeu nas redes sociais que o termo correto seria “Castanha-do-Pará”, e a troca de farpas rapidamente se espalhou pela internet ao longo do dia.
O ator manauara participou do programa É de Casa, da TV Globo, nesse sábado, 4/1, onde preparou um café da manhã típico da capital amazonense. Na ocasião, ele explicava o modo de preparo do alimento e disse: “A caboquinha é uma combinação de goma de tapioca misturada com castanha, a castanha-da-amazônia para dar aquele toque especial“, afirmou.
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A declaração foi o bastante para viralizar nas redes sociais, após Alane Dias mandar diversas indiretas ao ator. Em um vídeo gravado para o TikTok, a dançarina menciona: “É ‘castanha-do-Pará’. Estou falando o óbvio, porque às vezes o óbvio precisa ser dito. Não é ‘castanha-do-Brasil’, não é ‘castanha-da-Amazônia’, é muito simples: P – A – R – Á“, alfinetou.
Nas redes sociais, surgiram defesas de ambos os lados. Um internauta destacou que o termo “castanha do Brasil” também pode ser utilizado para se referir à bertholletia excelsa, conhecida mundialmente como “Brazilian Nut”, além de ser chamada de castanha-do-Pará ou castanha da Amazônia. O usuário também acrescentou: “A propósito, o maior produtor de castanha do Brasil é o Amazonas.“
Ignorância é não saber que o nome é castanha do Pará não por produção, e sim pq na época em q a castanha de tornou popular, toda a produção passava pelo Pará pra poder ir pra outras regiões, e não existia Amazonas, é castanha do Pará pq na época o estado era Grão Pará, daí o nome
— The Texugo and I (@Iv15000) January 5, 2025
O termo “Castanha-do-Pará” surgiu há cerca de cinco décadas, período em que a região iniciava as primeiras exportações do produto para os demais estados brasileiros. Com sua popularização e comércio para o exterior, passou a se chamar “Castanha-do-Brasil”.
Porém, com o passar do tempo, e com outros estados da floresta amazônica ganhando protagonismo no cultivo, passou a chamar-se “Castanha-da-Amazônia”. A semente, oriunda de uma castanheira, está presente para além do Pará, no Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Amapá.