Lauris Rocha – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Na segunda-feira, 25/3, a defesa de Jair Bolsonaro (PL) protocolou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a devolução do passaporte do ex-presidente.
A petição foi enviada à Suprema Corte, visto que o documento está retido desde o dia 8 de fevereiro, após a operação da Polícia Federal (PF), Tempus Veritatis, que apura suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Bolsonaro no poder.
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Na solicitação encaminhada ao Supremo, a defesa do ex-chefe do executivo defende a autorização para que ele viaje a Israel, entre os dias 12 e 18 de maio.
Segundo os advogados, Jair Bolsonaro recebeu, recentemente, o convite do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para visitar o país, mas ainda aguarda autorização do Supremo. Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes também proibiu o ex-presidente de manter contato com outros investigados.
Em 14 de fevereiro, o advogado Paulo Cunha Bueno, que representa Bolsonaro, anunciou que havia pedido a liberação do documento a Moraes. Na ocasião, ele classificou a decisão como “absurda” e disse que o ex-presidente “nunca deu qualquer indício de que se evadiria”.
Fabio Wajngarten advogado e assessor de Bolsonaro em seu perfil no X, antigo Twitter, disse requerer a devolução do passaporte do Presidente o quanto antes, tendo em vista o convite para visitar Israel no próximo mês.
Como é de domínio público, faz parte da atividade política o relacionamento internacional bem como ampliar o diálogo com lideranças globais.