Júnior Almeida – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Com 22 anos de trajetória, a Fametro alcançou a marca de 52 mil alunos matriculados em março deste ano, sendo considerada a maior instituição de ensino superior da região Norte e a sexta maior do Brasil. Mas, além de números, a história do centro universitário se entrelaça com a de profissionais que cresceram juntos e também começaram como estudantes.
Uma dessas histórias é a de Michelle Oliveira, que iniciou sua trajetória acadêmica na Fametro e, hoje, é coordenadora dos projetos arquitetônicos da instituição. Ela fez parte da primeira turma de Arquitetura, quando a infraestrutura ainda estava sendo moldada.
“Era um curso novo, nós fomos a primeira turma de Arquitetura, então a infraestrutura estava se criando a partir do momento que os alunos começaram a frequentar o curso. Era uma turma pequena.”
Michelle Oliveira, coordenadora dos projetos arquitetônicos da Fametro
A profissional atualmente trabalha com uma equipe formada por alunos da Fametro. “Temos uma equipe trabalhando na parte de combate a incêndio, na execução dos projetos, nas maquetes eletrônicas, então a gente acabou criando toda essa estrutura aqui”, disse a coordenadora.
Entre os projetos desenvolvidos por sua equipe, está a revitalização da Santa Casa de Misericórdia de Manaus, voltada para a área da saúde. O prédio tombado em 2012 pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) foi arrematado pelo Grupo Fametro.
“Ao mesmo tempo que é uma responsabilidade muito grande, também é muito gratificante para a gente estar trabalhando nesses projetos“, destaca a profissional. Seu amor e dedicação à profissão foram reconhecidos pela própria instituição, sendo a primeira aluna a receber o anel simbólico e um curso de pós-graduação. “Eu sempre falo para os meus alunos: se dediquem bastante à faculdade, que eu tenho certeza de que vocês serão ótimos profissionais.”
De aluna a peça-chave na instituição
A trajetória de Leonarda Trovão, atual coordenadora de planejamento dos atos regulatórios da Fametro, começou ainda como estudante de administração do centro universitário. Mas foi dois anos após sua formatura, que o destino a trouxe de volta a instituição.
“Quando foi em 2008, dois anos depois que me formei, vim buscar meu diploma e encontrei a Dra. Karina Seffair no corredor. Ela tinha sido minha professora e perguntou o que eu estava fazendo. Eu havia acabado de sair de uma empresa e, no momento, não estava trabalhando. Foi então que ela me fez o convite para trabalhar na Fametro.”
Leonarda Trovão, coordenadora de planejamento dos atos regulatórios
Pouco tempo depois, ela iniciou sua jornada como supervisora administrativa. Com o passar dos anos, sua atuação se tornou fundamental na preparação da Fametro para receber as avaliações do Ministério da Educação (MEC).
“Hoje, meu trabalho é preparar as unidades para essas avaliações, garantindo que consigamos sempre notas máximas. A gente nem aceita mais tirar uma nota baixa, isso porque nos acostumamos realmente a estar sempre no nível de excelência, com nota 5 pelo MEC”, frisou a profissional.












