Lauris Rocha – Rios de Notícias
MANACAPURU (AM) – O Ministério Público do Amazonas (MPAM), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Manacapuru, conseguiu, no dia 23/1, a condenação de um homem e uma mulher por um latrocínio (roubo seguido de morte), ocorrido em janeiro do ano passado, na comunidade da Palestina, ramal do Calado, em Manacapuru (distante a 100 quilômetros de Manaus).
A ré era companheira da vítima e se aproveitou da posição de confiança que tinha para colaborar com os criminosos e cometer o latrocínio junto a outros dois homens, um dos quais ela possuía um relacionamento extraconjugal.
“Ao estabelecer como função institucional do Ministério Público à promoção da ação penal, bem como a garantia dos direitos individuais, fundamentados na Constituição da República, o MP foi elevado como protagonista do direito à vida. Quando a gente consegue uma condenação, em um crime tão cruel, como o latrocínio, é um alento não só para os parentes e para amigos que ficam, mas também uma resposta positiva à sociedade”, afirmou a Promotora de Justiça, Tânia Maria de Azevedo Feitosa.
Segundo a sentença judicial, a ré foi condenada a uma pena de 28 anos e 4 meses, enquanto o réu recebeu uma sentença de 24 anos, 9 meses e 15 dias. Ambos foram privados do direito de apelar em liberdade e sentenciados a cumprir suas penas em regime fechado.
Relembre o caso
No dia 17 de janeiro de 2023, o caseiro Doilso Soares da Silva, de 30 anos, foi morto em Manacapuru por causa de uma indenização em dinheiro. De acordo com a policia civil dois homens invadiram a residência onde ele trabalhava, levaram R$ 6 mil em espécie e um aparelho celular. O caseiro foi esfaqueado, não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.
Haroldo dos Santos Brito, na época com 45 anos, estava sendo procurado pela polícia. Ele contou com a ajuda de um comparsa que foi preso pelos policiais. A mulher do caseiro, que no ano passado tinha 24 anos foi quem facilitou a entrada dos dois homens na casa, sendo um deles amante dela segundo as investigações. Haroldo dos Santos Brito é o terceiro réu que está com mandado de prisão em aberto. O caso dele foi separado do processo.