Gabriela Brasil – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O ex-prefeito de Borba, Simão Peixoto (Progressistas), foi solto neste domingo, 16/7, após a Justiça Federal decretar liberdade provisória. Logo após a soltura, ele registrou um boletim de ocorrência contra a Polícia Militar por “ação truculenta”.
Simão compareceu até o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), juntamente com a advogada, para denunciar o tratamento dos policiais. O portal RIOS DE NOTÍCIAS teve acesso ao boletim de ocorrência.
Conforme o BO, Simão Peixoto alegou ter sido “preso injustamente”, e que após ter saído da prisão iniciou uma oração para “agradecer pela graça alcançada”. Em seguida, um policial militar teria mandado o prefeito de Borba se levantar e puxou seu braço. Conforme Simão, neste momento seu ombro foi deslocado. Ele alegou ter caído e machucado o joelho.
“Assim, alega que foi arrastado pelo pátio da cadeia e também ofendido por palavras de baixo calão. A vítima foi orientada a comparecer na delegacia da área responsável pela circunscrição onde ocorreu o fato (20º DIP) para adoção das demais providências cabíveis. Foi expedida a requisição de exame de corpo de delito”, diz o boletim de ocorrência.
Liberdade Provisória
Após 76 dias preso, a Justiça Federal determinou liberdade provisória ao prefeito de Borba, Simão Peixoto. A decisão foi assinada pelo juiz Marllon Souza e publicada na quinta-feira, 13/7.
O juiz argumentou que não havia necessidade de Simão continuar preso, pois a prisão preventiva deve acontecer quando o investigado oferece risco de fuga ou à ordem pública.
Simão Peixoto foi preso no dia 29 de maio durante a ‘Operação Garrote’ por suposto desvio de recursos públicos do município de Borba e chefiar uma organização criminosa.
Na época, a defesa alegou “usurpação de competência e constrangimento ilegal”, pois somente a autoridade competente do mérito pode decidir sobre medidas cautelares.