Redação Rios
PARINTINS (AM) – Uma força-tarefa composta por diversos órgãos do sistema de segurança e de proteção ambiental realizou uma operação na quarta-feira, 13/9, na área de ocupação Teixeirão, em Parintins (AM), onde constatou um avanço dos crimes ambientais, incluindo queimadas e a derrubada de centenas de árvores nativas, incluindo exemplares de castanheiras.
Fiscais e técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Sedema), agentes da Guarda Municipal, IPAAM, Polícia Militar, Polícia Civil, Marinha, Corpo de Bombeiros e Brigadistas uniram esforços durante a operação.
Eles identificaram diversos focos de incêndios, que foram prontamente controlados pelos brigadistas. Além disso, foram apreendidos materiais utilizados em equipamentos de motosserras, combustível, terçados e madeira beneficiada proveniente das árvores derrubadas na ocupação.
A chegada da força-tarefa levou a maioria dos infratores a se evadir do local, porém, a devastação era evidente. Aqueles que permaneceram na área foram autuados pelos fiscais ambientais.
“O que nós vimos hoje eu denominei de um cemitério de árvores. Já está havendo um comércio com as árvores cortadas. A sensação é de tristeza e vontade de chorar diante de tanta devastação”, lamentou a secretária da Sedema, Socorrinha Carvalho.
Ela disse que o prejuízo ambiental é imenso, tanto para a área devastada, como para toda a cidade de Parintins que sofre as consequências da fumaça. “Nós fizemos o trabalho de sensibilização, mas aqueles que foram notificados e autuados vão ser responsabilizados”, assegurou.
A secretária agradeceu a colaboração de todas as entidades que integraram a força-tarefa, destacando a importância da parceria para coibir os crimes ambientais. O cabo Silvio Neto, da Polícia Militar, sugeriu a realização de um trabalho de inteligência para identificar os infratores que usam equipamentos para derrubar árvores, uma vez que eles conseguiram fugir durante a operação.
O oficial César Santos, do Corpo de Bombeiros, enfatizou a importância da orientação para conscientizar as pessoas sobre os prejuízos causados por incêndios e queimadas. O subsecretário Wescley Tavares observou o avanço alarmante das queimadas na área de ocupação e reconheceu a dificuldade em mensurar os prejuízos ambientais resultantes dos incêndios e da derrubada das árvores.
O cabo Silvio Neto, da Polícia Militar, sugeriu que seja feito um trabalho de inteligência para identificar os infratores que utilizam equipamentos para derrubar as árvores, já que eles se evadiram no ato da operação.
O oficial César Santos, do Corpo de Bombeiros, ressalta a importância do trabalho de orientação e conscientização para que as pessoas sejam alertadas dos prejuízos pelo desmatamento causados por focos de incêndios e queimadas.
O subsecretário Wescley Tavares notou a evolução das queimadas na área de ocupação e disse que não tem como medir os prejuízos ambientais causados pelos incêndios e derrubadas de centenas de árvores.
*Com informações da assessoria