Júnior Almeida – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – André Luiz, um internauta que usou a rede social para ameaçar o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reconheceu o teor de ameaça que fez ao presidente Lula e escreveu outro comentário em que disse:
“Eu errei? Sim! Eu contrataria um mercenário para eliminar o presidente da República? Não, eu gastaria dinheiro com outra coisa”.
O fato ocorreu após a repercussão de seus posts na última terça-feira, 26/12, no X (antigo twitter), gerar preocupação ao Ministério da Justiça, que acionou a Polícia Federal (PF) para investigar o caso.
Em uma das publicações, André Luiz incita os bolsonaristas a participarem de uma “vaquinha” para encomendar a morte do presidente Lula.
Na publicação posteriormente apagada, André Luiz escreveu:
“Precisamos fazer uma vaquinha para pagar um mercenário com um rifle de precisão”.
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O comentário teria sido uma suposta resposta a uma publicação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL). O deputado comentou sobre o local em que Lula vai passar a virada de ano, em uma praia privativa no litoral do Rio de Janeiro, controlada pelas Forças Armadas.
Investigação da PF
Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, determinou a abertura de uma investigação para apurar o fato, pois ficou preocupado com o conteúdo publicado.
“Estou encaminhando hoje à Polícia Federal determinação para que apure ameaça feita ao presidente Lula nas redes sociais fazendo alusão a ‘rifle de precisão’ e ‘vaquinha para tal’. As redes sociais não são e não serão um terreno de incentivo a crimes contra as autoridades”, escreveu Cappelli.
Estou encaminhando hoje à Polícia Federal determinação para que apure ameaça feita ao presidente @LulaOficial nas redes sociais fazendo alusão a "rifle de precisão" e "vaquinha para tal". As redes sociais não são e não serão um terreno de incentivo a crimes contra as autoridades.
— Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) December 26, 2023
Com o desenrolar das investigações, a Polícia Federal ampliou a suspeita de ameaças para outros três perfis da rede social, que agora estão na mira dos investigadores e podem ser alvos de medidas cautelares, como restrição do uso das redes sociais e quebra de dados.