Júnior Almeida – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A Justiça do Amazonas condenou a Prefeitura de Manaus, o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) e empresas de transporte coletivo por falhas de comunicação e acessibilidade, prejudicando, principalmente, pessoas com deficiência visual.
A decisão assinada pelo juiz de direito Ronnie Frank Torres Stone, atende a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), que identificou problemas de sinalização e falta de informações acessíveis nos terminais de ônibus e paradas de Manaus.
Sete empresas de transporte foram responsabilizadas, sendo elas: Auto Ônibus Líder, Expresso Coroado, Global GNZ Transportes, Integração Transportes, Vega Manaus, Via Verde Transportes e Viação São Pedro.
A principal medida determinada pela Justiça é a implementação de sinalização visual e em braille, com informações sobre itinerários, horários, mudanças nas rotas e pontos de parada.
As alterações devem ocorrer nos terminais de integração 1, 3, 4, 5 e Matriz, além das paradas de ônibus da cidade, seguindo o modelo já adotado no Terminal 2 (Cachoeirinha).
A ação também relata que, em algumas situações, passageiros aguardavam ônibus e foram informados por fiscais do IMMU que não havia mais veículos disponíveis devido à falta de aviso sobre horários diferenciados entre dias úteis, fins de semana e feriados. “Muitos ônibus atrasavam ou chegavam adiantados sem qualquer aviso, deixando os passageiros sem alternativas“, destacou na ação.
O Portal RIOS DE NOTÍCIAS procurou a Prefeitura de Manaus para saber qual o prazo estabelecido para a conclusão da implementação das melhorias exigidas na sentença, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto.