Lauris Rocha – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – “Motoboys livres, dado direito de recorrer em liberdade”, foi com esta frase que uma das advogadas de defesa dos motoboys Yuri D’Avila Oliveira da Silva, de 29 anos, Richarley Cavalcante Araújo, de 30 anos, e Lucas Henrique Ribeiro da Silva, 26, informou sobre a revogação da prisão preventiva do trio.
Os entregadores por aplicativo agora aguardam a emissão dos alvarás de soltura que pode ser expedido a qualquer momento.
“Então gente foi revogada as três prisões dos motoboys, um trabalho de três advogados que batalharam com toda certeza para que estas prisões fossem revogadas e só estamos aguardando a expedição dos alvarás”, destacou a advogada em publicação nas redes sociais.
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No dia 14 deste mês, os três se envolveram em uma briga com o engenheiro Paulo Romeu Lammel Hendges dentro de um condomínio, no bairro de Flores, na zona Centro-Sul de Manaus.
O engenheiro teria se irritado com “excesso de velocidade” dentro do condomínio e ameaçou Richarley Cavalcante com o terçado dizendo que ia “dar um tiro na cara” do homem, além de danificar as motocicletas dos motoboys.
Ao ser espancado pelo trio, o engenheiro florestal teve hemorragia interna e múltiplas fraturas na face, tendo que passar por cirurgia no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio, no bairro Coroado, na zona Leste da capital amazonense.
A confusão foi registrada pelas câmeras de monitoramento do prédio e o caso foi parar no 12° Distrito Integrado de Polícia (DIP), no Parque da Laranjeiras.
Prisão preventiva
No dia 15 foi decretada a prisão preventiva [30 dias] de Lucas, Richarley e Yuri por tentativa de homicídio, após a prisão a categoria se manifestou no dia 16 de julho, na frente do Fórum Ministro Henock Reis, no Aleixo, zona Centro-Sul em resposta ao tipo de prisão dos trabalhadores.