Redação Rios
MANAUS (AM) – O Ministério Público do Amazonas (MPAM) será comandado pela terceira vez, em 132 anos, por uma mulher. Leda Mara Nascimento Albuquerque tomou posse como procuradora-geral de Justiça (PGJ), na tarde de terça-feira, 15/10, assumindo o cargo para o biênio 2024-2026.
Com 28 anos de atuação no Ministério Público do Amazonas, Leda Mara, promotora de Justiça de Entrância Final, de 59 anos, foi nomeada para liderar a instituição no biênio 2024-2026. Sua escolha foi feita após ela obter a maioria dos votos na eleição interna do MPAM (101), encabeçando a lista tríplice. Esta será a segunda vez que ela ocupará o cargo de procuradora-geral de Justiça, função que já desempenhou entre 2018 e 2020.
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Durante a coletiva de imprensa, a nova procuradora-geral de Justiça do MPAM expressou sua satisfação em assumir o cargo pela segunda vez, destacando os desafios enfrentados atualmente.
Segundo Leda, questões como a crise climática e o aumento dos crimes cibernéticos exigem uma resposta qualificada do Ministério Público, que deve se aproximar da população e atender às demandas contemporâneas. “É uma missão difícil, mas estamos determinados a dar as respostas que a sociedade precisa e merece”, afirmou.
A procuradora-geral de Justiça também abordou as dificuldades estruturais do Ministério Público, evidenciando a necessidade de um aumento no quadro de pessoal e na tecnologia da informação para lidar com a crescente demanda. Leda anunciou que “há um cadastro de reserva para promotores de Justiça e servidores em andamento, com a expectativa de aumentar a capacidade de resposta da instituição”.
Na sessão extraordinária de posse da nova procuradora-geral de Justiça do MPAM, estiveram presentes representantes de diversos órgãos, incluindo o Governo do Estado do Amazonas, Wilson Lima, a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, a Câmara Municipal de Manaus, o Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, a Defensoria Pública do Estado do Amazonas, o Tribunal Regional Eleitoral, o Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas, o Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, o Conselho Nacional do Ministério Público, entre outras autoridades e órgãos dos poderes executivo, legislativo e federal.
*Com informações da assessoria