Redação Rios
BRASÍLIA (DF) – Começou nesta segunda-feira, 15/5, a 21ª Semana Nacional de Museus. Mais de 1.100 museus em todo o Brasil vão se incorporar às atividades com programações presenciais e online. Em entrevista à Voz do Brasil, a presidenta do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Fernanda Castro, destacou que são mais de 3.500 atividades programadas em todas as regiões do país, entre apresentações musicais, exposições, ações educativas e outras ações.
A programação varia de museu a museu, assim como a forma que os eventos serão oferecidos ao público. A maioria terá entrada gratuita. Segundo Fernanda, a programação online é uma boa oportunidade para incluir o público das cidades que não possuem museus. A programação completa está disponível no site do Ibram e também nos sites das instituições museais.
Fernanda Castro explicou que a Semana de Museus é um evento internacional, cuja temática é definida pelo Conselho Internacional de Museus. No Brasil, o evento foi transformado em política pública, com apoio institucional para a sua realização. Este ano, a temática da Semana é “Museus, Sustentabilidade e Bem-Estar”.
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“Hoje a gente tem uma ideia diferente de museus. Não é só um lugar para se guardar coisas velhas. Museus têm uma função social, uma função política. Desenvolver o meio ambiente, trabalhar com as comunidades, com os territórios são também funções dos museus”, afirmou a presidente do Ibram sobre o tema escolhido para balizar os eventos da edição de 2023.
Fernanda salientou que o Brasil tem cerca de 4 mil museus e disse que a pandemia, apesar de ter interrompido as atividades presenciais nesses espaços, foi uma oportunidade para o país expandir a presença dos museus nacionais na rede mundial de computadores.
A presidenta do Ibram disse, ainda, que o Instituto vem trabalhando em uma política de reconhecimento de pequenas casas de memória, de museus comunitários e de comunidades indígenas e quilombolas, com o objetivo de estimular a população a perceber que é possível criar um museu.
“Um só museu não consegue representar toda a sociedade, mas se a gente promover a diversidade dessas instituições estaremos promovendo a representatividade de toda a sociedade”, concluiu.
*Com informações do Ministério da Cultura