Gabriela Brasil – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A violência tem aumentado nas ruas da capital amazonense. A cidade registrou, no domingo, 10/9, três mortes, duas delas na zona Norte e uma na zona Leste.
Uma das vítimas é um homem, identificado como Jorge Pereira, de 43 anos. Ele participava de uma festa na rua Papoulas, no bairro Jorge Teixeira. Ele consumia bebidas alcoólicas quando foi empurrado de uma laje, e morreu.
A polícia suspeita que houve um desentendimento durante a confraternização antes de Jorge ser empurrado.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar os primeiros socorros. No entanto, Jorge já estava sem vida. O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) investigará o caso.
Bilhete
Na madrugada de domingo, um homem de aproximadamente 30 anos, ainda não identificado, foi vítima de homicídio, na rua Pastor Eurico Nelson, no conjunto João Paulo 2º, zona Norte de Manaus.
Por volta de 1h40 da madrugada, policiais da 15ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram informados que o corpo de um homem estava jogado na via. De acordo com a polícia, ele foi executado com 12 tiros de arma de fogo. A polícia encontrou um bilhete em cima do corpo. O “recado”, colocado em suas nádegas, dizia que a vítima foi morta por ter matado um “irmão de camisa”. A DEHS investigará o caso.
Execução
O terceiro homicídio aconteceu na tarde de domingo, na rua 49, no bairro Novo Aleixo, zona Norte de Manaus. Um homem foi encontrado morto na frente de um bueiro por moradores, que acionaram a polícia. A vítima, ainda não identificada, tem entre 20 anos e 30 anos.
Segundo a perícia do Departamento Técnico Científico do Instituto Médico Legal (IML), ele foi executado com 10 disparos: seis na cabeça, dois nas costas e dois nos braços. Conforme a polícia, a causa do crime pode ter relação com o tráfico de drogas. Isso porque o local onde o corpo foi encontrado é considerado área vermelha.
O IML removeu o corpo. As equipes da DEHS devem investigar o caso.