Redação Rios
MANAUS (AM) – A diretora sócio ambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello reuniu com o deputado federal, Sidney Leite (PSD-AM), na última terça-feira 12/3 para discutir os potenciais de desenvolvimento da cadeia produtiva na região de Mamirauá, em especial o pirarucu de manejo, e como o Fundo Amazônia pode ser uma ferramenta nesse processo.
O BNDES informou no dia 1° de fevereiro que o caixa do Fundo Amazônia recebeu R$ 726 milhões em doações em 2023. Essa parcela representa, aproximadamente, 19,1% do que o fundo tem a receber dos R$ 3,3 bilhões anunciados no ano passado.
Leia mais: Especialista rebate falas de Marina Silva sobre queimadas e gestão ambiental da Amazônia
Com base nesses dados, o parlamentar buscou viabilizar soluções que garantam a manutenção da biodiversidade da floresta, sem deixar de investir na mudança de vida dos moradores da região.
Como pontapé inicial do processo, Sidney Leite sugeriu a cadeia produtiva do pirarucu, desde o processo de pesca, despesca até evisceração. Outro ponto importante para o manejo que não foi deixado de fora, é a infraestrutura dos flutuantes que atualmente não oferecem as condições de trabalho adequadas, atrasando a dinâmica de mercado, em especial o internacional que já demonstrou interesse, porém tem dificuldades.
Manejo Comunitário
De acordo com dados do Instituto Mamirauá, atualmente apenas 41 comunidades realizam o trabalho de manejo com assessoramento técnico, beneficiando aproximadamente 1.200 famílias. Mas a expectativa é de que esses números sejam ampliados para 22 municípios do Amazonas, atendendo mais de seis mil pescadores.
O assessoramento técnicos e o acompanhamento do pirarucu de manejo garante que a pesca não aconteça de forma predatória, é que as comunidades possam aproveitar o pescado como um todo, desde a sua carne, espinhas e claro o couro que já é uma tendência no mercado de moda internacional.
*Com informações da Assessoria