Vívian Oliveira – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Escolas públicas e particulares devem adotar, imediatamente, procedimentos para conter atos de violência. A recomendação é do Grupo de Trabalho (GT) de Enfrentamento à Violência nas Escolas, do Ministério Público do Amazonas (MPAM), feita nesta terça-feira, 2/5.
A Recomendação aconselha a oferta de serviços multiprofissionais que atuem nas relações sociais e institucionais da escola, na promoção da comunicação não violenta para a solução de conflitos, na capacitação dos professores para administração de problemas de ordem socioemocional dos alunos e no desenvolvimento de habilidades de expressão emocional afirmativa aos alunos, pais, professores e servidores da escola, entre outros.
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Com a medida, o GT busca priorizar a prevenção do problema e orientar no monitoramento e repressão a tais casos. Segundo a coordenação, a instalação de detectores de metais, portas giratórias, revistas e segurança armada só atingem as consequências da violência no ambiente escolar.
“Precisamos de procedimentos que apoiem uma abordagem interdisciplinar equilibrada para a segurança escolar. Uma medida que enfatize a comunicação clara e promova uma conexão pessoal positiva no ambiente escolar. Que ofereça suporte baseado em evidências, num esforço contínuo, com comprometimento e participação de todas as partes envolvidas”, declarou.
Coordenadora do GT, Procuradora de Justiça, Delisa Olívia Ferreira
Ademais, as escolas devem estabelecer um plano de ação de urgência para lidar com atos de violência. Esse plano deve envolver a atuação imediata da equipe multidisciplinar, com o objetivo de minimizar o impacto desses episódios e promover o restabelecimento da saúde física e psicológica dos envolvidos.