Nayandra Oliveira – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Sete meses após a colisão de uma carreta que derrubou parte da Passarela Santos Dumont, na avenida Torquato Tapajós, a estrutura segue desativada, sem qualquer sinal de obras para sua reconstrução. O Portal RIOS DE NOTÍCIAS foi até o local para conferir a situação e ouvir os relatos dos pedestres que enfrentam diariamente os riscos de atravessar a movimentada via na zona Centro-Oeste de Manaus.
A passarela, que conectava os dois lados da avenida e dava acesso a uma estação de ônibus, foi interditada após o acidente. Desde então, a única alternativa disponível para os pedestres é a faixa de pedestres, o que os expõe ao intenso fluxo de veículos na região. “É muito perigoso. Nem todo mundo respeita a travessia, e os carros vêm em alta velocidade. Já era para ter sido resolvido há muito tempo”, comentou Taynara, que depende da travessia diária no local.
Além da ausência da passarela, a falta de isolamento adequado preocupa ainda mais os usuários. “Qualquer pessoa pode acessar a estrutura danificada, subir e acabar sofrendo um acidente”, destacou o pedestre Liduíno.

Acidente
No dia 19 de outubro, um homem caiu de uma altura de cinco metros ao caminhar pela estrutura danificada. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Na época do acidente, a previsão para a reconstrução da passarela era de seis meses, com entrega esperada para janeiro de 2025. No entanto, até o momento, nenhuma obra foi iniciada, deixando os pedestres apreensivos e sem uma alternativa segura para a travessia.
“Eu sou idosa, tenho 68 anos e dependo da passarela. Antes, o elevador já não funcionava direito, agora, nem a estrutura temos mais”, lamentou Maria de Nazaré, moradora da região.
Sem resposta
Procurados novamente pela REPORTAGEM, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) e o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) foram questionados sobre o prazo para reconstrução da passarela, possíveis intervenções provisórias e medidas de segurança para os pedestres, mas até o fechamento desta matéria não enviaram resposta. O espaço segue aberto.