Vívian Oliveira – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Os três policiais rodoviários federais acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) pela morte de Genivaldo de Jesus Santos irão a júri popular. O caso ocorreu durante uma abordagem policial em Umbaúba (SE) no dia 25 de maio de 2022. Os agentes serão julgados pelos crimes de homicídio com agravantes de tortura. A decisão é do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).
O colegiado negou os recursos apresentados pela defesa dos policiais Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia e também manteve os três policiais em prisão preventiva.
Em abril, o MPF também havia pedido que os réus fossem julgados por abuso de autoridade, mas esse pedido foi negado.
O caso
Em outubro de 2022, após coleta de provas durante a investigação, o MPF mostrou que os policiais causaram sofrimento físico e mental intenso a Genivaldo de Jesus Santos durante uma abordagem de rotina no trânsito.
Em seguida, o prenderam ilegalmente e causaram sua morte por asfixia enquanto ele estava detido e imobilizado na viatura da Polícia Rodoviária Federal.
Segundo a MPF, os três agentes agiram de forma contrária às normas operacionais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cometendo diversos atos violentos contra Genivaldo de Jesus Santos, que estava sob a responsabilidade deles.