Gabriel Lopes – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Quando se fala nos principais pontos culturais do Centro Histórico de Manaus, o Centro Cultural Casarão de Ideias (CCCI) certamente está entre os destaques. Com entrada gratuita, o espaço funciona de quarta a domingo, das 15h às 21h30, oferecendo ao público uma variedade de experiências culturais e gastronômicas que o ROLÊ RIOS foi conhecer de perto.
O centro dispõe de duas salas de cinema, livraria, lojas colaborativas, restaurante no terraço, café, espaços para exposições artísticas, além de uma ampla agenda de eventos culturais. João Fernandes, diretor do espaço, explicou a importância do Casarão para a cidade. Para João Fernandes, diretor do Casarão, o local é um elo entre cultura e cidade.
“O Casarão de Ideias tem uma conexão muito forte com Manaus, funcionando como um ele entre a cidade e a cultura. Com sua diversidade de serviços — seja literatura, música, audiovisual ou arte —, conseguimos dialogar com diferentes públicos e expressões artísticas”, destaca.
Cultura viva no cotidiano
O estudante Eric Nunes, estagiário do Casarão, acompanha de perto a visitação e aponta que o maior atrativo do espaço é a integração entre as artes.
“Muita gente se surpreende ao chegar aqui. Ficam encantados com a riqueza cultural do espaço, que expressa de forma autêntica a força da nossa identidade. Sem dúvida, é um dos lugares mais bonitos da cena manauara”, afirma.


As lojas colaborativas da ReciproLab, presentes o espaço, oferecem produtos genuinamente amazonenses e nortistas, incluindo utensílios e vestuário produzidos por artesãos e artistas indígenas. A vendedora Eduarda Marques destaca a importância dessa representatividade.
“Todos os empreendedores têm o mesmo propósito: dar visibilidade à nossa arte, tanto para os turistas quanto para quem é daqui. A Amazônia precisa se enxergar, se valorizar e se reconhecer como um celeiro criativo e autêntico”, ressalta.
Expansão à vista

O Casarão de Ideias também está em expansão. Em breve, o espaço será ampliado para o prédio onde funcionava a Escola Estadual Saldanha Marinho, também localizado no Centro de Manaus. O projeto prevê uma divisão estratégica das atividades culturais, visando otimizar o uso dos espaços e potencializar a programação oferecida ao público.
“A partir de 2026, vamos ter duas unidades. Uma será voltada para ações técnicas, como cursos, oficinas e aulas, e a outra será mais aberta ao público, com os serviços que já oferecemos hoje. Estaremos em dois espaços para atender ainda melhor a população manauara”, explica João Fernandes.