Júnior Almeida – Rios de Notícias
PARINTINS (AM) – A Prefeitura de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus) anunciou nesta segunda-feira, 24/6, os membros da Comissão Julgadora que avaliará o 57º Festival Folclórico de Parintins.
Na presidência da comissão, Beto Brandão deve encabeçar o grupo. Cientista social, filósofo e administrador, com vasta experiência como jurado em grandes eventos culturais no Brasil. Beto Brandão traz consigo uma trajetória de 18 anos como jurado na Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo.
Além disso, possui 22 anos como jurado do Grupo Especial da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa RJ), o que o qualifica amplamente para presidir a avaliação do Festival Folclórico de Parintins desse ano.
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A Comissão Julgadora do evento é composta por um total de dez membros especializados em diversas áreas, incluindo música, dança, antropologia, arte-educação, teatro, literatura, história, produção musical, cultura afro e cultura indígena.
Cada bloco de jurados (A, B e C) conta com três especialistas, garantindo uma avaliação mais abrangente e criteriosa das apresentações.
Confira os outros jurados abaixo:
Chico Saraiva
Chico Saraiva é violonista, pesquisador e tocador de viola machete, compositor e integrante do grupo A. Em 2003, Chico ganhou notoriedade ao vencer o prêmio Visa de MPB – Edição Compositores, que gerou a gravação do segundo de seus seis discos autorais lançados. Atualmente mora em Florianópolis, para onde direciona sua pesquisa, no estudo do limiar entre as tradições musicais orais e escrita.
Ferran Tamarit
Músico, percussionista e arte-educador hispano-brasileiro residente no Rio de Janeiro, onde se estabeleceu em 2014. Ferran é etnomusicólogo, professor e pesquisador. Há mais de 15 anos estuda as principais manifestações populares da cultura e do folclore afro-indígena, tanto brasileiras como latinoamericanas e caribenhas. Nos ritmos brasileiros tem extensa pratica como músico e diretor em arranjos e composições como o maracatu, coco, baião, boi de matraca e de orquestra, cacuriá, samba reggae, samba enredo, marchinha e jongo, entre outros.
Marco Scarassat
Artista sonoro, improvisador e compositor. É professor e pesquisador na área de Composição Musical da Escola de Música da UFMG e desenvolve a pesquisa Escutas do fim do mundo, Música e Arte Sonora no Antropoceno. É autor do livro Walter Smetak, o Alquimista dos sons. Foi coordenador do curso de Formação Intercultural para Educadores Indígenas e foi da comissão de avaliação dos Prêmios Marco Antônio Araújo e BDMG Instrumental, no ano de 2022, além de ser da comissão julgadora.
Sergio Torrente
Artista popular e arte-educador, criador do projeto Circuito Arte Móvel. Como artista de teatro iniciou em 1980 no Paraná e profissionalmente em 1987 no Rio de Janeiro. Atualmente em cartaz com espetáculos de teatro de bonecos, teatro popular e show Lítero musical. Este ano seu espetáculo solo “Um Dedo de Prosa” completa 25 anos em cartaz com cantorias e causos da cultura popular Brasileira. Dramaturgo; ator; diretor; professor de teatro; bonequeiro, figurinista e cenógrafo, tendo montado vários grupos amadores em cidades interioranas paranaenses.
Reonaldo Manoel Gonçalves
Reonaldo Manoel Gonçalves, de 56 anos, é natural de Florianópolis, Santa Catarina. Diretor geral, músico percussionista, ator e brincante na manifestação cultural da brincadeira do Boi de Mamão da Associação cultural Arreda boi, entidade que ajudou a fundar em 1992, na comunidade da Barra da lagoa, em Florianópolis.
Liana Gesteira
Liana Gesteira é artista da dança, pesquisadora, crítica cultural e professora substituta da graduação em Dança da Universidade Federal de Uberlândia. Graduada em Jornalismo, Mestra em Dança e atualmente cursa doutorado. Atua como pesquisadora de memória das danças no Acervo Recordança (Recife-PE), e como crítica e curadora de dança dos conteúdos da revista digital Quarta Parede (Recife-PE). Como pesquisadora e jornalista atuou na área das culturas tradicionais do Nordeste. Há 15 anos tem atuado em vários trabalhos artísticos na área de criação coletiva e dramaturgia cênica.
Ana Caroline Amorim
Antropóloga e professora do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal do Maranhão. Ela ainda pesquisa e trabalha com os povos originários com ênfase sobre povos Ramkokamekra/Canela, Tentehar/Guajajara e os Anapuru/Muypurá. Desenvolve pesquisas sobre os rituais indígenas Festa Menina Moça, Festa dos Rapazes com exposições fotográficas sobre as festas indígenas.
Camila Uchoa
Camila é graduada em História. Durante sua formação, atuou como assistente de artistas nas áreas de fotografia e figurino, conciliando esses trabalhos com projetos acadêmicos. Posteriormente, trabalhou na galeria de arte PROGETTI, onde exerceu funções de monitoria e atendimento ao público, além de participar da produção de exposições, encontros com artistas e feiras de arte. Camila também foi responsável pelo design do material de divulgação para a imprensa e pelo gerenciamento das mídias sociais da galeria. Atualmente, leciona como professora substituta no curso em que se graduou, no Departamento de Teoria e História da Arte, no Instituto de Artes da UERJ.
Carolina Martins
Doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense. Possui mestrado em História Social pela UFF, graduação em História (Bacharelado e Licenciatura) pela mesma universidade. É integrante da Comissão Maranhense de Folclore, colaboradora do Museu Afro-digital do Maranhão e consultora especializada do (Iphan-MA). Autora do livro “Política e Cultura nas histórias do Bumba meu boi no Maranhão“. Vem se dedicando a pesquisas relacionadas à cultura popular, ao patrimônio imaterial, festas e relações afroindígenas. Atualmente, é professora do Curso de História da Universidade Estadual do Maranhão.
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