Elen Viana – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A seca deste ano já afeta 254,3 mil pessoas, cerca de 63,5 mil famílias, segundo o boletim divulgado pelo governo estadual nessa terça-feira, 20/8. Dos 62 municípios do Amazonas, 20 decretaram situação de emergência.
De acordo com a Defesa Civil, a seca de 2024 deve alcançar o ponto mais crítico dois meses antes do recorde histórico de 2023.
Os municípios em situação de alerta incluem Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Beruri, Boca do Acre, Canutama, Carauari, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Juruá, Lábrea, Pauini, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tapauá e Tonantins.
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O governo estadual baseia-se nas informações fornecidas pelos municípios que alimentam o S2iD (Sistema Integrado de Informações sobre Desastres da Defesa Civil).
As cidades localizadas no Alto Solimões, como Tabatinga, Atalaia do Norte e Jutaí, já enfrentam uma situação crítica, com dificuldades para receber insumos básicos como balas de oxigênio e água potável.
Nível de vazante
Na calha do Alto Solimões, no município de Tabatinga, a 1.114 quilômetros de Manaus, a cota mais recente registrada foi de 0,07 centímetros na terça-feira, 20. Já no Médio Solimões, no município de Fonte Boa, a 680 quilômetros de Manaus, a cota mais recente registrada foi de 11,5 metros, também na terça.
No Baixo Solimões, no município de Manacapuru, a 98,8 quilômetros de Manaus, a cota mais recente registrada foi de 12,50 metros. Enquanto na calha do Médio Amazonas, no município de Itacoatiara, a 270 quilômetros de Manaus, a cota mais recente registrada foi de 8,70 metros.
No Baixo Amazonas, no município de Parintins, a 369 quilômetros de Manaus, a cota mais recente registrada foi de 4,50 metros. Na calha do Juruá, no município de Itamarati, a 985 quilômetros de Manaus, a cota mais recente registrada foi de 5,78 metros.
No Rio Purus, no município de Lábrea, a 852 quilômetros de Manaus, a cota mais recente registrada foi de 4,28 metros. No Rio Madeira, no município de Humaitá, a 696 quilômetros de Manaus, a cota mais recente registrada foi de 9,98 metros.
Já no Rio Negro, em Manaus, a cota mais recente registrada foi de 22,56 metros, na terça-feira, 20.