Lauris Rocha – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – Um homem caiu de uma altura de 5 metros quando andava em uma passarela localizada na avenida Torquato Tapajós, no sábado, 19/10. Sem sinalização, o local foi parcialmente destruído após uma carreta atingir a estrutura no dia 6 de julho.
Três meses após o acidente, o local segue sem reforma e sem sinalização de isolamento adequado pela Prefeitura de Manaus. A previsão da construção da parte destruída é de que fique pronta em janeiro de 2025.
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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atender o homem após a queda, mas ele ainda não foi identificado e nem foi informado o seu estado de saúde.
“Outro dia passei por aí e, vi isso, comentei com meu esposo já viu que onde quebrou a passarela não tem nada fechando. Manaus né?”, “Os nossos governantes não procuram fazer isolamento”, pontuaram alguns internautas nas redes sociais, após saberem da queda do senhor desta altura da passarela.
A preocupação também é com pessoas cegas ou com deficiência visual, pois apesar de ter um piso tátil a parte aberta da passarela é um risco para a ocorrência de outros acidentes relacionados a quedas de uma altura tão grande.
Três meses de abandono
No dia 6 de julho, parte desta passarela desabou após uma carreta com um trator atingir a estrutura, na época, duas pessoas ficaram feridas no acidente.
Atualmente somente parte da passarela que dá acesso ao terminal localizado nesta avenida funciona, mas apresenta também uma série de problemas estruturais entre eles: a falta de iluminação, acúmulo de lixo no chão e até está servindo de abrigo para pessoas em situação de rua.
Sem Respostas
O Portal RIOS DE NOTÍCIAS entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para atualizar o estado de saúde do homem e com a assessoria da Prefeitura de Manaus para saber porque o local onde a vítima caiu não foi isolado.
Também com o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) – que na época do acidente ficou responsável por um novo projeto para construção e reforma da passarela será desenvolvido pelos técnicos do próprio órgão – para atualizar a situação da reconstrução. Até o momento não houve retorno. O espaço segue aberto.