Redação Rios
MANAUS (AM) – O Amazonas ocupa a 5ª colocação entre os estados com maior número de inadimplentes. No mês de maio, 1.543.741 milhão de pessoas possuíam dívidas, mas em abril, o número diminuiu para 1.562.937 milhão. O relatório do Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas foi divulgado na segunda-feira, 25/6, pela Serasa.
No Estado, 51,54% dos consumidores estão com alguma pendência financeira. Mesmo com o cenário preocupante, após dois meses de alta, caiu o número de amazonenses inadimplentes. O valor médio da dívida dos amazonense é de R$ 4.731,73.
O varejo é o segmento com maior percentual de dívidas no Estado, 27,27%. Na sequência aparece bancos e cartões com 25,78%, utilities (contas de água, luz e gás), com 14,50% e o setor de financeiras, 14,31%.
Cenário nacional
O principal indicador de inadimplência do Brasil registrou ainda, em maio, 72,5 milhões de brasileiros inadimplentes, uma redução de 1,20% em relação a abril. A queda representa menos 884 mil nomes no cadastro de negativação.
O volume total de dívidas dos brasileiros também caiu. Comparado aos indicadores de abril, o mês de maio registrou uma queda de 1,3 milhão de débitos. Ao todo, são 273 milhões de dívidas, que somadas alcançam a cifra de R$ 394 bilhões.
“Essa é a segunda queda de 2024, que já havia registrado uma leve desaceleração em fevereiro”, explica Aline Maciel, gerente da plataforma Serasa Limpa Nome, a maior do país.
“Entre os fatores para esse impacto, podemos considerar a injeção de dinheiro no mercado com o início do calendário de restituição do imposto de renda. O pagamento, segundo pesquisa da Serasa, seria usado prioritariamente para quitar dívidas, em linha com esse momento de baixa“, projeta Aline.
Maior alta
O segmento de bancos e os cartões de crédito segue como principal motivador do endividamento, mas ambos também perderam força e contabilizaram quedas percentuais no ranking de motivos. Atualmente, o segmento tem 29,07% na divisão do bolo, uma queda de 1,87 ponto percentual em relação ao mês anterior.
As contas básicas de água, luz e gás natural têm 22,13% entre as causas das dívidas. O segmento de serviços, por sua vez, foi o que mais cresceu em maio, e hoje representa 11,86% – uma alta de 3,42 pontos percentuais em relação ao indicador do mês anterior.
Também conhecido como setor terciário, o setor de serviços agrega atividades de prestação de todos e quaisquer tipos de atividades variadas, incluindo atendimento ao consumidor, transporte, limpeza, administração, entre outros.
*Com informações da assessoria