Gabriel Lopes – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – O Teatro Amazonas poderá ser reconhecido como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O Theatro da Paz, de Belém (PA), também concorre pelo reconhecimento internacional.
Símbolos máximos do ciclo da borracha na região, os teatros de Belém e Manaus representam as artes, a arquitetura e a história da Amazônia, e a relação da região com a economia e a geopolítica internacional entre os séculos XIX e XX.
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A superintendente estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Beatriz Calheiro, trouxe mais detalhes sobre a candidatura do prédio histórico amazonense, em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 26/7, durante a assinatura de convênio para projetar restauro do Teatro Amazonas e da Cadeia Pública.
“A conservação, o preparo, o uso, o envolvimento, tudo aquilo que a gente destina de atenção e recursos humanos e financeiros para o Teatro [Amazonas], colaboram para a compreensão de que ele possa ser reconhecido como Patrimônio Mundial [pela Unesco]”, declarou a superintendente.
Beatriz Calheiro ressaltou que o primeiro passo para a elaboração da candidatura dos Teatros da Amazônia foi dado em dezembro do ano passado, quando ocorreu a primeira oficina de mobilização da candidatura no Palacete Provincial, no Centro de Manaus.
“E agora no final de agosto, no dia 26, nós vamos estar junto com a equipe do Teatro, da SEC, em Belém realizando a segunda oficina. Provavelmente no primeiro semestre de 2025 a gente recebe uma missão internacional, que ajuda a avaliar”, destacou Beatriz Calheiro.
A oficina de mobilização envolve os governos dos estados do Amazonas e Pará, prefeituras de Manaus e de Belém, representações da sociedade civil, pesquisadores e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que coordena o processo da candidatura, representando o Brasil, para Centro do Patrimônio Mundial da Unesco.