Elen Viana – Rios de Notícias
MANAUS (AM) – A visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Manaus repercutiu nos jornais internacionais, tanto no país norte-americano quanto na Europa. Essa foi a primeira vez, em 200 anos, que um presidente norte-americano em exercício visitou a floresta amazônica.
Joe biden esteve em Manaus no domingo, 17/11, quando sobrevoou a floresta amazônica e visitou o Museu da Amazônia, onde anunciou um repasse de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia e medidas de combate às mudanças climáticas.
Os veículos americanos The New York Times, CNN e The Washington Post (WP) destacaram a visita do presidente. O New York Times ressaltou as expectativas em torno de mudanças climáticas, com a manchete: “Biden visita a Amazônia, prometendo ajuda no combate às mudanças climáticas”, diz a tradução.
Na imprensa europeia, jornais como The Guardian, El País, Le Monde, swissinfo.ch e Daily Mail também destacaram a visita histórica, com títulos: “Biden se torna o primeiro presidente dos EUA em exercício a visitar a Amazônia”.
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Outros veículos, como o jornal argentino Clarín, abordaram a visita ressaltando a troca de presidentes entre Biden e Trump: “Estados Unidos: a visita histórica de Joe Biden à Amazônia sob as ameaças ambientais de Donald Trump”. O indiano The Times of India também repercutiu a visita.
Promessas
Na página oficial do presidente americano (Pots), Biden enfatizou os relatos de sua passagem por Manaus e os compromissos com mudanças climáticas:
“Prometi que entregaríamos 11 bilhões de dólares por ano até 2024 para lutar contra as mudanças climáticas. Nossas florestas e maravilhas naturais são o coração e a alma do mundo. Vamos preservá-los, para o nosso tempo e para sempre, para o benefício de toda a humanidade”, disse em postagem nessa segunda-feira, 18/11.
Durante a visita, Biden anunciou um repasse de US$ 50 milhões (R$ 289,85 milhões) ao Fundo Amazônia, elevando a contribuição total dos Estados Unidos para US$ 100 milhões, sujeito à aprovação do Congresso. No entanto, Biden já havia prometido US$ 500 milhões, uma meta que dificilmente será alcançada até o fim de seu mandato.